segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Imunobiológico - Rituximab (MabThera)



Aqui está uma nova plataforma para o tratamento da AR (Artrite Reumatoide) e para a DM (Dermatomiosite). 
Estou pesquisando ainda mais.. mas qualquer ajuda é válida para uma possível remissão!


O que é o MabThera? 

O MabThera é um concentrado para reconstituição numa solução para perfusão (administração gota-a_gota numa veia). Contém a substância activa rituximab. 

Para que é utilizado o MabThera? 
O MabThera é utilizado em adultos para o tratamento de linfoma não-Hodgkin (um cancro do tecido linfático), leucemia linfocítica crónica (LLC, um cancro dos linfócitos B, um tipo de glóbulo branco) e artrite reumatóide (uma doença que causa a inflamação das articulações). 
No linfoma não-Hodgkin, o MabThera é utilizado para o tratamento dos dois tipos da doença, que afectam os linfócitos B: no linfoma folicular, o MabThera é utilizado em associação com quimioterapia (medicamentos utilizados no tratamento do cancro) nos doentes em estádio avançado não previamente tratados. Pode também ser utilizado como tratamento de manutenção nos doentes com uma recidiva (recaída) do linfoma folicular após tratamento anterior, desde que o linfoma tenha respondido a uma ronda de tratamento anterior. O MabThera é também utilizado em monoterapia (medicamento único) nos doentes em estádio avançado que são resistentes a outros tipos de quimioterapia ou que não responderam a dois ou mais tratamentos de quimioterapia anteriores; nos doentes com linfoma difuso de grandes células B, o MabThera é utilizado em associação com um tipo específico de quimioterapia denominado “CHOP” (ciclofosfamida, doxorrubicina, vincristina e prednisolona). 

Na LLC, o MabThera é utilizado em associação com a quimioterapia em doentes que não tenham sido sujeitos a tratamento anterior e nos doentes com uma recidiva após tratamento anterior. 
Na artrite reumatóide, o MabThera é utilizado em adultos com doença grave em associação com metotrexato (um medicamento com acção no sistema imunitário). É utilizado nos doentes que não podem receber ou que tiveram uma resposta inadequada a outros tratamentos para a artrite reumatóide, incluindo um inibidor do factor de necrose tumoral (TNF). 
O medicamento só pode ser obtido mediante receita médica. 



FONTE: http://www.emea.europa.eu



O que é a rituximab?

Anticorpos monoclonais 


Os anticorpos monoclonais são uma classe relativamente nova de substâncias e seu desenvolvimento é um dos maiores avanços no tratamento de linfoma não-Hodgkin nos últimos anos. O anticorpo monoclonal mais freqüentemente usado para o tratamento de linfoma não-Hodgkin é o rituximabe. Rituximabe é eficaz no tratamento de alguns dos tipos mais comuns de linfoma. Em geral, ele é administrado em combinação com a quimioterapia, embora possa ser aplicado isoladamente em algumas circunstâncias. 

Em muitos pacientes, o rituximabe aumenta a eficácia dos outros tratamentos (geralmente a quimioterapia). No linfoma não-Hodgkin indolente , a medicação pode aumentar o tempo da remissão obtida pelo tratamento. No tipo agressivo, a adição de rituximabe à quimioterapia padrão (CHOP)  demonstrou aumentar a chance de cura do paciente e melhorar a sobrevida, em comparação com a quimioterapia sozinha. 

E o mais importante, os efeitos colaterais do rituximabe associados à infusão geralmente ocorrem só durante a administração da medicação e diminuem nas doses subseqüentes; sua administração concomitante com o regime quimioterápico não causa qualquer aumento significativo nos efeitos colaterais da quimioterapia escolhida. Efeitos colaterais com persistência superior a alguns minutos ou horas são raros e, em geral, sem qualquer relevância clínica.

Modo de ação
Diferentemente da quimioterapia e da radioterapia, que atuam de maneira menos específica, o objetivo do tratamento com anticorpos monoclonais é o de destruir as células do linfoma não-Hodgkin de modo programado, sem causar dano aos outros tipos de células do corpo. 

Todas as células possuem marcadores de proteína em sua superfície, conhecidos como antígenos. Os anticorpos monoclonais são projetados em laboratório para reconhecer especificamente marcadores protéicos especiais na superfície de algumas células de câncer. A seguir, o anticorpo monoclonal “se fecha” sobre essa proteína. Essa ação ou desencadeia um processo de autodestruição da célula ou sinaliza o sistema imune do corpo para atacar e destruir a célula cancerosa.

Por exemplo, o rituximab, o anticorpo monoclonal usado no tratamento de linfoma não-Hodgkin, reconhece um marcador de proteína chamado de CD20. Esse marcador CD20 é encontrado na superfície de células-B anormais existentes em algumas das formas mais comuns do linfoma não-Hodgkin.

Quando o rituximab se fecha sobre o CD20 na superfície de uma célula-B, a célula pode se autodestruir diretamente ou então alertar as defesas naturais do corpo. Rituximab é eficaz na identificação de células do linfoma para serem destruídas pelo sistema imune, permitindo assim que as células cancerosas sejam agora destruídas. 

O CD20 também é encontrado na superfície de células-B normais, um dos tipos de glóbulos brancos do sangue em circulação no corpo. Isso significa que essas células-B normais também podem ser destruídas com o uso de rituximab. Entretanto, as células-tronco existentes na medula óssea e que evoluem para células-B não possuem o marcador CD20. em sua superfície.

Assim, as células-tronco não são afetadas pelo rituximab e podem suprir o corpo com células-B sadias. Embora a quantidade de células-B normais e maduras fique temporariamente reduzida pelo tratamento, o volume celular volta ao nível anterior após o tratamento. 

Efeitos colaterais
Como ocorre com qualquer medicamento, os anticorpos monoclonais podem provocar efeitos colaterais. Para rituximab, por exemplo, a maioria dos efeitos colaterais é de baixa intensidade. Os efeitos colaterais ocorrem mais freqüentemente durante a primeira sessão semanal, diminuindo de intensidade com as doses subseqüentes. Isso porque há mais células de linfoma presentes durante essa primeira aplicação e que precisam ser identificadas pelo anticorpo monoclonal para serem destruídas pelo sistema imune do corpo. 

Os efeitos colaterais mais comuns são febre, calafrios e outros sintomas semelhantes aos da gripe como dores musculares, dor de cabeça e cansaço. Essas manifestações cessam rapidamente com o término da sessão de tratamento. Às vezes, os pacientes sentem um rubor súbito e sensação de calor no rosto. Essa sensação é muito rápida e curta.

Alguns pacientes sentem náuseas (sentir-se doente) ou vômitos (estar doente). Os medicamentos anti-heméticos são normalmente muito eficazes ou em prevenir esses sintomas ou em torná-los mais toleráveis.

Às vezes, os pacientes sentem dores em algumas partes do corpo nas quais o linfoma se localiza. A dor é geralmente leve e pode ser aliviada com analgésicos comuns. 

Rituximab pode provocar reações alérgicas e os sintomas podem incluir: 

•Prurido ou aparecimento súbito de uma erupção cutânea 
•Tosse, roncos e sibilos ou falta de ar 
•Língua inchada ou sensação de inchaço na garganta 
•Edema ou inchaço causado pelo excesso de fluido nos tecidos corporais.
Reações alérgicas graves ao rituximab são raras e os pacientes são observados durante toda a sessão do tratamento quanto a esses sintomas. Eles deverão comunicar quaisquer sintomas assim que ocorram. Com freqüência, tudo o que se deve fazer é tornar mais lento o ritmo do gotejamento intravenoso ou suspendê-lo por um certo tempo, até que a reação alérgica se resolva. Os pacientes normalmente recebem anti-histamínicos antes da sessão para ajudar a evitar ou reduzir esses problemas.

FONTE: http://www.roche.com.br

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Alimentos que fortalecem o sistema imunológico

  


Desde o momento que nascemos, estamos expostos a bactérias, vírus, fungos e outras substâncias estranhas que podem agredir nosso organismo, atacando-o a qualquer momento.
Entretanto, para combater esses inimigos, nosso corpo está equipado, dispondo do que chamamos de sistema imunológico, ou seja, um "exército" de células específicas que estão sempre alertas e prontas para defendê-lo de agentes estranhos.

Contudo, esse sistema pode muitas vezes ficar fragilizado, debilitado, e quando isso acontece, nós nos tornamos suscetíveis a todos os agentes estranhos já citados, que tendem a provocar resfriados, gripes ou outras doenças mais sérias, como infecções generalizadas e até mesmo câncer.

Entre os fatores que podem acarretar prejuízos para o sistema imunológico, destacamos o estresse físico, ambiental (por exemplo, a poluição), emocional (por exemplo, a depressão) e a alimentação desequilibrada, que é a mais importante.

Sistema imunológico 


A função do sistema imunológico consiste em reconhecer cada um dos tecidos, células, proteínas do organismo para distingui-las de uma ampla variedade de agentes patogênicos e substâncias estranhas. Neste processo, os linfócitos T, células pequenas que fazem parte dos glóbulos brancos sanguíneos (também conhecidos como leucócitos), têm grande importância.

Durante o desenvolvimento fetal, o sistema imunológico "aprende" a distinguir as substâncias próprias do organismo; com isso mantém desativados os linfócitos T que reagiram diante delas. Mas quando um agente estranho, como uma bactéria, invade nosso corpo, essas células são ativadas com o objetivo de defender nosso organismo dos possíveis prejuízos que ele causará.
É por isso que os linfócitos são frequentes em áreas de inflamação crônica, pois eles estão ali para exercer sua função imunológica. E é por isso que num exame de sangue a taxa alterada dessas células pode indicar que algo vai mal com nosso sistema imunológico.

Uma concentração anormal, maior que o valor de referência, pode indicar, por exemplo, infecção. Já no caso de indivíduos infectados pelo vírus da aids, a destruição da função desses linfócitos pelo vírus resulta numa deficiência imunológica e na consequente vulnerabilidade a infecções oportunistas potencialmente fatais.

Os alimentos que mantêm o sistema imunológico em dia

Um indivíduo bem nutrido, que se alimenta de frutas, verduras, legumes e grãos, está muito mais bem preparado para enfrentar gripes, infecções e outras doenças do que um indivíduo mal nutrido, cujo cardápio é rico em alimentos gordurosos, processados e com excesso de açúcar. Isso porque as vitaminas e minerais que potencializam as nossas defesas orgânicas estão presentes em grande quantidade nas frutas, grãos e hortaliças em geral.

As principais vitaminas e minerais que atuam fortalecendo nosso sistema imunológico são as vitaminas A, C, E e ácido fólico e os minerais zinco e selênio. A seguir mostraremos quais são as principais funções imunológicas de cada um desses nutrientes e em quais alimentos são mais encontrados.

Vitamina A – Apresenta um papel muito importante na manutenção da integridade das membranas mucosas. Por isso, a sua deficiência no nosso organismo provoca uma redução do número de linfócitos T circulantes, aumentando a probabilidade de infecções bacterianas, virais ou parasitárias. Os alimentos considerados ricos nessa vitamina são cenoura, abóbora, fígado, batata-doce, damasco seco, brócolis, melão, entre outros.

Vitamina C – Estimula a resistência às infecções através da atividade imunológica de leucócitos. Ela aumenta a produção dessas células de defesa, que têm efeito direto sobre bactérias e vírus, elevando a resistência a infecções. Acerola, frutas cítricas (limão, laranja, lima), kiwi, caju, tomate e vegetais folhosos crus são fontes excelentes. Morango, repolho e pimentão verde são boas fontes. Mas não se esqueça: a vitamina C é facilmente destruída pela luz e pelo calor. Um suco de laranja com acerola, por exemplo, deve ser consumido imediatamente após o preparo para que não haja grande perda da vitamina C.


Vitamina E – Tem a capacidade de interagir com as vitaminas A e C e com o mineral selênio, agindo como antioxidante. Sua função primordial é proteger as membranas celulares contra substâncias tóxicas, radiação e os temerosos radicais livres, que são liberados em qualquer reação química do organismo e podem causar sérios danos às estruturas das células, detonando o processo de envelhecimento e desencadeamento de algumas formas de carcinogênese. Alimentos ricos em vitamina E são o germe de trigo (fonte mais importante), óleos de soja, arroz, algodão, milho e girassol, amêndoas, nozes, castanha-do-pará, gema, vegetais folhosos e legumes.

Ácido fólico – É essencial para a formação dos leucócitos (glóbulos brancos) na medula óssea. Alimentos ricos em ácido fólico são fígado, feijões e vegetais folhosos verde-escuros (brócolis, couve, espinafre).



Zinco– Atua na reparação dos tecidos e na cicatrização de ferimentos. Uma deficiência de zinco resulta em diversas doenças imunológicas; a deficiência grave causa linfopenia (grande diminuição do número de linfócitos). Fontes alimentares importantes de zinco são as carnes, peixes (incluindo ostras e crustáceos), aves e leite. Cereais integrais, feijões e nozes são também boas fontes.


Selênio – A sim como a vitamina E, esse mineral possui grande capacidade antioxidante, ou seja, neutraliza a ação dos radicais livres (formados devido à ação dos raios solares, poluição, fumaça de cigarro, entre outros) no nosso corpo, retardando o processo de envelhecimento e evitando o desencadeamento de algumas formas de câncer. Castanha-do-pará, alimentos marinhos, fígado, carne e aves são os alimentos mais ricos em selênio.


Veja agora alguns dos alimentos que apresentam propriedades benéficas para seu sistema imunológico:

Iogurte e leite fermentado – Também conhecidos como probióticos, eles possuem microorganismos vivos que recuperam a flora intestinal e fortalecem o sistema imunológico.

Alho – Excelente agente antibacteriano, além de possuir substâncias que previnem o câncer gástrico e doenças cardiovasculares.

Acerola – Fruta riquíssima em vitamina C (30 a 50 vezes mais que a laranja), que age na reconstituição dos leucócitos em períodos de queda de resistência.

Gengibre – Excelente alimento que ajuda no fortalecimento do sistema imunológico.

Botânicos sugeridos: aloe vera (babosa), unha-de-gato, equinácea, ipê-roxo e  cogumelo-do-sol.


Fonte: Aloe Vita (texto adaptado)


http://www.curapelanatureza.com.br

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Hechos sobre las miopatías inflamatorias (miositis) por Robin Chavez







Aqui segue uma fonte rica em informação para divulgação da PM (polimiosite), DM (dermatomiosite) e IBM (miosite de corpos de inclusão). 

Esta matéria está em espanhol, mas de fácil entendimento. Quando conseguir, irei traduzir para melhor entendimento de todos. 



 http://mda.org/sites/default/files/publications/Facts_Inflamm_Myopathies_Spanish.pdf










terça-feira, 12 de agosto de 2014

Palestra HC - Junho 2014 - Parte III


Parte III

Aqui o Dr. Samuel e o Dr. Fernando explicam como controlar a Dermatomiosite e Polimiosite no seu início. Eles gostam de usar o termo do cachorro (sistema imunológico) que ataca sem razão seu dono (corpo). Que é necessário parar, dependendo de qual é a progressão da doença. Utilizando também o exemplo do carro desgovernado. Primeiro é necessário frear com rapidez (corticosteroides) e no segundo momento, já mais controlado utilizando imunossupressores, puxar o freio de mão. 

Lembrando que doenças auto-imunes não são transmitidas por vírus, bactérias ou qualquer agente transmissor. 
Elas desenvolvem por alguma razão, ainda desconhecida, podendo ou não ser genética.  
































Palestra HC - Junho 2014 - Parte II

Parte II

Diagnóstico

A Dra Renata Miossi foi responsável por esta segunda parte parte. 

Para ter uma confirmação da dermatomiosite / polimiosite são necessários os seguintes procedimentos: 













segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Palestra HC - Junho 2014 - Parte I

Parte I

Dermatomiosite e Polimiosite e outras doenças auto-imunes..
Foi preparada e ministrada pelos Professores da FMUSP:

 Dr. Samuel Shinjo, Dr. Fernando Souza e Dra. Renata Miossi